Os cuidados com a sustentabilidade são cada vez mais visíveis e importantes para boa parte dos usuários. Mas você sabia que o Governo Federal oferece incentivo para quem adquire bombas de energia solar? A ideia é difundir a microgeração no país e, ao mesmo tempo, assegurar mais economia para quem utiliza esse recurso.
Para ter uma ideia, o Fundo Clima, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), financia 80% dos itens apoiáveis. O custo final é de 4,03% ao ano para pessoas físicas e jurídicas. Agora, o programa ainda inclui a instalação de sistemas de aquecimento solar e de cogeração.
É por isso que neste artigo vamos tratar desse assunto. Explicaremos como essas bombas funcionam, de que forma é feito o incentivo governamental e de que maneira adquiri-lo.
Então, ficou interessado no assunto? Acompanhe!
O funcionamento das bombas de energia solar
A bomba de energia solar funciona no princípio da célula fotovoltaica, que armazena e transforma calor em eletricidade. No caso dos modelos mais comuns, o funcionamento é feito com um conjunto de placas fotovoltaicas, além de um drive para receber essa tensão e repassar para a bomba.
A maioria das bombas são de tensão contínua de energia. Essas funcionam direto com o drive e com a energia gerada pela placa. Porém, existem também as alternadas, que requerem um inversor de frequência para retificar a tensão. Nesse caso, ela deixa de ser contínua e passa para alternada, como os nomes indicam.
Para colocá-la em prática, basta ter a placa solar, que será dimensionada de acordo com a capacidade da bomba, que pode ser de superfície ou submersa. Além disso, o drive — também chamado de controlador — regula o funcionamento conforme as mudanças de amperagem.
Essa tecnologia é bastante simples e muito apropriada para o Brasil, um país tropical com ampla incidência solar. Para ter uma ideia da capacidade dessa energia, Las Vegas funciona de maneira fotovoltaica. A geração é feita no deserto dos Estados Unidos e alimenta a cidade.
O uso das bombas de energia solar em poços artesianos
Esses equipamentos são apropriados para lugares longínquos, que não têm ou há problemas com a energia elétrica. É o caso de fazendas e sítios, por exemplo. No entanto, mesmo nas cidades é indicado utilizar esse tipo de bomba porque é possível economizar bastante.
Além disso, as bombas podem ser usadas em poços artesianos porque existe o modelo submerso. O funcionamento, nesse caso, é o mesmo. Há grande incidência de sol sobre as placas de células fotovoltaicas e elas armazenam e transformam o calor em tensão elétrica contínua. O drive recebe a tensão e passa para o equipamento que está no poço artesiano.
Essa prática já deu certo em diferentes lugares. Um exemplo é o município de Itapemirim, no Espírito Santo. Em um dia de sol, os agricultores que utilizam esse recurso registraram uma capacidade de bombeamento de mais de 8 mil litros de água sem interrupções. Com isso, é possível abastecer caixas d’água, irrigar as lavouras e suprir as necessidades do gado.
A principal vantagem é que foi percebida uma economia de aproximadamente 30% nos custos com energia elétrica por parte dos produtores. No âmbito corporativo, os benefícios também são grandes, inclusive por conta do incentivo do Governo Federal.
O incentivo governamental para bombas de energia solar
Os deputados federais aprovaram em fevereiro de 2018 o projeto de lei 20/2018, que isentou o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a unidades produtoras de energia elétrica com o uso de fontes renováveis, como é o caso das placas fotovoltaicas.
O projeto ainda está em tramitação, mas deve ser sancionado pelo Governo Federal. Além dele, o governo também lançou uma iniciativa mais ampla. A oferta de quase R$ 3,2 bilhões foi oferecida para financiar a instalação de placas no Norte, no Nordeste e no Centro-Oeste. Os benefícios são as taxas de juros reduzidas e os prazos mais longos de pagamento.
Por exemplo: o Banco do Nordeste deve oferecer juros anuais de 6,24% e 12 anos de pagamento do empréstimo. Ademais, há 4 anos de carência. Já o Banco da Amazônia oferecerá o mesmo percentual, mas 36 meses para quitação, com 2 meses de carência.
O propósito é popularizar o uso das placas fotovoltaicas. Atualmente, o país tem 24.565 sistemas de micro ou minigeração distribuídas, conforme dados apresentados pelo Valor. Desse total, aproximadamente 70% dos microgeradores estão voltados para o comércio, prestação de serviços ou residências de classe média ou alta.
Um dos benefícios dessa prática é a possibilidade de vender a energia excedente em leilões de suprimento realizados pelo Governo Federal. Como o negócio ou a pessoa física deixa de pagar conta de luz, o retorno do investimento acontece em 5 anos, sendo que a durabilidade das placas é de até 25 anos.
Já as bombas, especificamente, devem ser adotadas no projeto de transposição do rio São Francisco. A expectativa é que o consumo seja de 746 mil megawatts-hora por ano e o gasto anual seja de aproximadamente R$ 300 milhões.
Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), divulgados pelo Portal do Agronegócio, 182 milhões de brasileiros já são beneficiados com o convênio de ICMS mencionado. Isso ocorre devido a um incentivo da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) às concessionárias.
A aquisição do incentivo governamental para bombas de energia solar
O potencial solar para o Brasil incentivou o governo a prever uma possibilidade de investimentos da ordem de R$ 100 bilhões, com benefício a 2,7 milhões de unidades consumidoras até 2030. Atualmente, as pessoas físicas e jurídicas podem se beneficiar do Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD).
A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil oferecem linhas de financiamento exclusivas para a compra dos equipamentos básicos, que custam a partir de R$ 15 mil. Por isso, vale a pena se informar diretamente nas instituições financeiras e escolher as melhores bombas do mercado.
Você pode conhecer os modelos em empresas de confiança, como a Paraíso das Bombas. Assim, consegue adquirir produtos de qualidade e com bom custo-benefício. O resultado é o uso de bombas de energia solar excelentes e duradouras, que resultarão em economia e sustentabilidade.
Agora que você já conhece mais sobre a importância desses equipamentos, que tal conhecer um dos modelos disponíveis? Saiba mais sobre a bomba submersa solar Ultra Pumps 1,15 cv, que é ideal para locais sem rede elétrica ou aquelas com pouca confiança.
Na minha casa tenho um poço caipira de mais de trinta metros de profundidade, que usando um bomba sapo Anauger 900, bombeia a água para as caixas d’água que ficam sobre a laje da residência, que é térrea. No entanto, da boca do poço até estas caixas, há uma diferença de nível de cerca de oito metros e uma distância horizontal de algo como trinta metros. Este sistema funciona bem. Quando o conjunto de caixas sobre a laje está abastecido, o ladrão alimenta dois reservatórios interligados, de fibra de vidro, que ficam apoiados no nível do terreno e que totalizam 14 mil litros. Quando o poço baixa de nível e para de mandar água e o nível da água cai nas caixas d’água,, é acionada uma bomba sapo no interior de um dos reservatórios, para recuperar e manter o nível das caixas d’água. Esta bomba sapo, por trabalhar no reservatório de fibra, faz muito barulho, incomodando as pessoas na minha casa e até na casa do vizinho. Gostaria de substituí-la por uma bomba externa, mais silenciosa. Essa bomba ficaria no nível da base dos reservatórios e vai recalcar a água até as caixas, cerca de 4 metros acima, mas normalmente ajudada pela pressão da água dos reservatórios. Me indicaram uma bomba de 0,5 cv, mas não sei se deve ser autoaspirante, centrífuga ou periférica. Sou leigo sobre bombas e o que sei, aprendi lendo no site de vocês e, por isso, já sou agradecido. Estou em Atibaia.
Olá, Marcello.
Saberia nos dizer a distância a ser percorrida?
Aguardo seu retorno.